segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Serviços secretos do Estado espiam organismos públicos


"O Serviço de Informações de Segurança (SIS) e o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) estão a colocar espiões nas instituições públicas, noticia hoje o "Correio da Manhã".
Esta medida, que visa o combate à criminalidade e ao crime financeiro, não tem sido muito bem acolhida por parte de alguns funcionários públicos, avançou uma fonte próxima do processo ao jornal.
"Alguns protocolos [com organismos públicos] já estão a ser feitos, outros estão a avançar devagarinho e outros estão mais difíceis de conseguir", um sinal de que esta iniciativa, apesar de prevista na lei orgânica do SIRP, do SIS e do SIED, está a suscitar resistência entre alguns responsáveis da Administração Pública, frisou a referida fonte ao "Correio da Manhã".
Mediante assinatura destes protocolos, os serviços secretos do Estado passam a colocar agentes em organismos públicos, como a Administração Interna, Ministério dos Negócios Estrangeiros e Finanças, para o "combate à criminalidade e ao crime financeiro", à semelhança do que já acontece noutros países, explicou uma outra fonte conhecedora da situação.
Este processo está a ser acompanhado pelo Conselho de Fiscalização do Serviço de Informações da República Portuguesa, actualmente presidido por Marques Júnior, que assegurou que vai prestar "especial atenção à celebração deste protocolos" em 2009"
economico.sapo
Parece-me a mim que este tipo de acção, agentes infiltrados na administação pública, não combaterá nem a criminalidade, nem o crime financeiro e parece ter tiques pidescos.
Contra, frontalmente contra.

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